Mentira
Reli meu último poema seu
Nele a palavra pena repetidas vezes
Anunciação!
De toda a entrega e tentativa
A fúria do destino em um não.
Porque sua voz trouxe o medo
Outra vez o grave temor de ordem
Porque seus atos foram vistos
Sombra tortuosa do que já vi.
E agora mais do que nunca
Sua imagem é o reflexo do velho espelho...
As palavras podem ser duvidosas
Os gestos questionados
E o amor elevado à dúvida.
Não me culpe por isso!
Sim, eu peço!
Porque avisei que estava ali
Você outro tolo que não viu!
Então cale seus gritos de drama
Finde os pedidos de reconsideração
E não tente me comover com essas lágrimas.
Porque eu estava ali!
Pedi apenas verdade como troca
Mas seus olhos – assim como os dele
Escuridão!
Eu percorri tal caminho de dores
E dia após dia perdi meu coração
Nunca mais o mesmo erro
Não irás matar o que ainda resta
Para de lamentar por você
Não apele à chantagem barata
Eu falei de sonhos e vida
Você foi outro alguém perdido
Só mais um que não entendeu nada!
Como pode ser a verdade
Um mostro tão cruel
Que faça a mentira
Parecer um afago na alma???