O QUE TE PRENDE?
Apare logo a linha
E não procure reatar o nó
Pois esta corda de tão fina
Na agulha emiudece o pormenor
Não se envolva no laço
Que acaricia o teu pescoço
Tampouco suba no cadafalso
E sorva a dor do desgosto
Repare a sua volta em tudo
E penhore o cordão em teu torso
Não é o bastante para garantir o futuro
E obstante a um ressentido arcabouço
Não arraste pesadas correntes
Nem faça de torniquete os grilhões
Quando é muito longo o para sempre
E mutuamente divide opiniões