Impotência
Agora tenho você.
Pelo espaço, tudo é verão;
sobe ao vento o sabor de cereja.
Tenho você agora, no gosto da música
que se espalha, invade, espelha minh’alma.
Tenho sim, saudade,
desejo de você.
Ah, menina que passou,
que vibrou a vida,
que correu pelas relvas
e se fechou no interior, no escuro,
no espaço onde não posso vê-la.
Ah, que fuga terei que buscar
para levar a dor ao mundo perdido.
Que se dane o mundo, a vida.
Tudo é pedra e eu aqui falando,
lamentando minha saudade.
Morro de paixão por quem vive,
sem saber o que sinto aqui no fundo,
perdido na solidão deste ingrato
e impotente mundo.
Agora tenho você.
Pelo espaço, tudo é verão;
sobe ao vento o sabor de cereja.
Tenho você agora, no gosto da música
que se espalha, invade, espelha minh’alma.
Tenho sim, saudade,
desejo de você.
Ah, menina que passou,
que vibrou a vida,
que correu pelas relvas
e se fechou no interior, no escuro,
no espaço onde não posso vê-la.
Ah, que fuga terei que buscar
para levar a dor ao mundo perdido.
Que se dane o mundo, a vida.
Tudo é pedra e eu aqui falando,
lamentando minha saudade.
Morro de paixão por quem vive,
sem saber o que sinto aqui no fundo,
perdido na solidão deste ingrato
e impotente mundo.