Dualidade
Aquele pedaço de mim
retirado da vida
não existe mais em você...
Em nós.
Aquela parte que foi embora
era a única forma feita,
exata para a sua,
afeita a minha,
a nossa vida.
Aquele jeito, quase tímido
que se desviou, partiu,
foi um tudo do nada que se fixa
em mim,
em você,
também em nós.
Aquele feitiço que fazia da noite
uma festa de luzes,
não pode disfarçar a ironia
e bem antes que viesse o dia,
rompeu comigo,
com você,
irrompendo em nós a saudade.
Aquela mágica em nossas mãos,
furto fruitivo do amor
fruto, quase proibido na vida,
se desfez
sem magia, nua, vazia,
esconde-se cada vez
que a noite avisa
que é tempo de parar,
é hora de rolar
nas sequências e consequências
e que sejam, talvez
um pouco menos inconsequentes.
Aquele pedaço de mim
retirado da vida
não existe mais em você...
Em nós.
Aquela parte que foi embora
era a única forma feita,
exata para a sua,
afeita a minha,
a nossa vida.
Aquele jeito, quase tímido
que se desviou, partiu,
foi um tudo do nada que se fixa
em mim,
em você,
também em nós.
Aquele feitiço que fazia da noite
uma festa de luzes,
não pode disfarçar a ironia
e bem antes que viesse o dia,
rompeu comigo,
com você,
irrompendo em nós a saudade.
Aquela mágica em nossas mãos,
furto fruitivo do amor
fruto, quase proibido na vida,
se desfez
sem magia, nua, vazia,
esconde-se cada vez
que a noite avisa
que é tempo de parar,
é hora de rolar
nas sequências e consequências
e que sejam, talvez
um pouco menos inconsequentes.