Malandragem
Meu tempo já é pequeno
pelas coisas que não fiz
e que já é quase tarde para iniciar.
Já é curto o espaço,
sem amores,
sem rancores,
revoltas com tudo;
com a vida
que me faz cego, mudo.
Tudo é errado.
O certo
fica encoberto
pelas mão de quem tem.
Vou saltar fora,
antes que o tombo venha
dissipando este nada que resta.
Sem palpites, vou no primeiro,
o único momento disponível.
Sou fraco
da cabeça do dedo,
do único medo
que as vezes tenho;
medo de sentir a vida
crua como ela se mostra.
Vou saltar de banda
pela margem da direita,
mais próxima do certo.
Segurem a saudade... Se houver
ou se tiverem tempo para tanto.
Meu tempo já é pequeno
pelas coisas que não fiz
e que já é quase tarde para iniciar.
Já é curto o espaço,
sem amores,
sem rancores,
revoltas com tudo;
com a vida
que me faz cego, mudo.
Tudo é errado.
O certo
fica encoberto
pelas mão de quem tem.
Vou saltar fora,
antes que o tombo venha
dissipando este nada que resta.
Sem palpites, vou no primeiro,
o único momento disponível.
Sou fraco
da cabeça do dedo,
do único medo
que as vezes tenho;
medo de sentir a vida
crua como ela se mostra.
Vou saltar de banda
pela margem da direita,
mais próxima do certo.
Segurem a saudade... Se houver
ou se tiverem tempo para tanto.