Interior
 
Dentre tantas coisas que são tantas, meu interior “cidade pequena”, se levanta contra a paz que há muito se foi.
Em meu peito, o sino da matriz repica, no silêncio das praças abandonadas, nas vielas do cérebro complexo, pelas luzes dos olhos os reflexos e pelas andanças dos passos em falso.
Nas cirandas dos domingos, a festa ficou nas frias tardes do outono.
E nas sombrias noites da praça nas ruelas empoeiradas pelo tempo a saudade que se faz em festa, as andanças, a ciranda pára; a matriz repica incessante dentre tantos ruídos que, agora, são tantos.