- Quem foi que disse...

Quero saber quem inventou o disse me disse,

Falou até que um novo encontro nunca iria acontecer,

Pois que seja do jeito que for e entreguei nas mãos dela.

Ficou muito tempo silente e sem poder me expressar,

Não me fez bem assim dessa maneira viver. Não sei!

Por diversas vezes cheguei ao fone pegar e escutar o trim.

Pensei que existe o bina e ela não irá me atender. Desisti.

Hoje resolvi acabar com essa maneira de viver e tomei atitude.

Liguei e com ela conversei e aceitou-me como dantes. Feliz!

Como sempre falou de sua família e como contente está.

As aventuras da neta que já mocinha conquista quem por ela passar,

Com o sorriso herdado da avó querida deixou de ser acanhada.

E balança o coração alheio e tudo aconteceu no entardecer.

Deixou escapar certo sentimento de vingança por mim;

- Não faça e nem pense assim nada de mal lhe quis.

Alguns percalços e o incêndio que aconteceu no Hospital,

Nada que pudesse preocupar, mas, caso atravessasse a rua,

Logo defronte de onde sai o nosso ganho pão. Preocupação!

Tocou a buzina para poder abrir o portão e rapidinho desligou.

Foi bom e durou muito pouco tempo, ela é medrosa! Coragem!

Não desistirei, dentro em breve voltarei à cantilena de sempre.

Quem sabe se conseguirei alguma coisa mais produtiva no viver.

Quero dar muito e receber muito pouco, mas, que seja de coração!

Não desisto e não deixarei escapar essa amizade por mim esquecida!

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 06/04/2020
Código do texto: T6908875
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