- Quem foi que disse...
Quero saber quem inventou o disse me disse,
Falou até que um novo encontro nunca iria acontecer,
Pois que seja do jeito que for e entreguei nas mãos dela.
Ficou muito tempo silente e sem poder me expressar,
Não me fez bem assim dessa maneira viver. Não sei!
Por diversas vezes cheguei ao fone pegar e escutar o trim.
Pensei que existe o bina e ela não irá me atender. Desisti.
Hoje resolvi acabar com essa maneira de viver e tomei atitude.
Liguei e com ela conversei e aceitou-me como dantes. Feliz!
Como sempre falou de sua família e como contente está.
As aventuras da neta que já mocinha conquista quem por ela passar,
Com o sorriso herdado da avó querida deixou de ser acanhada.
E balança o coração alheio e tudo aconteceu no entardecer.
Deixou escapar certo sentimento de vingança por mim;
- Não faça e nem pense assim nada de mal lhe quis.
Alguns percalços e o incêndio que aconteceu no Hospital,
Nada que pudesse preocupar, mas, caso atravessasse a rua,
Logo defronte de onde sai o nosso ganho pão. Preocupação!
Tocou a buzina para poder abrir o portão e rapidinho desligou.
Foi bom e durou muito pouco tempo, ela é medrosa! Coragem!
Não desistirei, dentro em breve voltarei à cantilena de sempre.
Quem sabe se conseguirei alguma coisa mais produtiva no viver.
Quero dar muito e receber muito pouco, mas, que seja de coração!
Não desisto e não deixarei escapar essa amizade por mim esquecida!
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