MORTE DO SONHO
Abro a janela madrugada fria
Orvalho na relva tece poesia
Vaga-lume em interstícios lume
No céu a lua declina do cume
Logo o sol acenderá um novo dia
Um galo ao longe assim anuncia
E assim o tempo amiúde passa
Na mesma toada e sem graça
Assim meu coração também
Sino tangente sem ninguém
Lúgubre ecoa o tinir medonho
Triste anuncia a morte do sonho