À BEIRA DO MAR
A velha senhora de andar cansado
Olhava fixamente ao rumo do mar
Há cinquenta anos todos os dias ficava
Ali esperando o barco atracar.
O monstro de ferro levou seu amado
Ziguezagueando rumo ao horizonte
Ela de longe com as mãos balançando
Seu noivo ficava cada vez mais distante.
Foi para a guerra e não mais voltou
Nenhuma notícia e é o que mais dói
Triste e calada ela ainda o espera
Espera abraçar o seu grande herói.
Lembra-se das promessas de uma família
Três filhos um cachorro e um belo jardim
Com plantas floridas, gentis borboletas,
Amor para sempre pensavam assim.
Foi para uma guerra que não era sua
Deixou sua terra e sua linda amada
Que já enlouquecida e falando sozinha
Na beira de um cais quase não notada.
JOEL MARINHO
A velha senhora de andar cansado
Olhava fixamente ao rumo do mar
Há cinquenta anos todos os dias ficava
Ali esperando o barco atracar.
O monstro de ferro levou seu amado
Ziguezagueando rumo ao horizonte
Ela de longe com as mãos balançando
Seu noivo ficava cada vez mais distante.
Foi para a guerra e não mais voltou
Nenhuma notícia e é o que mais dói
Triste e calada ela ainda o espera
Espera abraçar o seu grande herói.
Lembra-se das promessas de uma família
Três filhos um cachorro e um belo jardim
Com plantas floridas, gentis borboletas,
Amor para sempre pensavam assim.
Foi para uma guerra que não era sua
Deixou sua terra e sua linda amada
Que já enlouquecida e falando sozinha
Na beira de um cais quase não notada.
JOEL MARINHO