Você era vida, Nunca morte.
Você era vida, Nunca morte.
IN MEMORIAN
Por Valéria Guerra Reiter
Hoje o meu coração está pesado, e minha alma chora.
Ainda não consigo entender qualquer desígnio
Como poeta, eu deveria, ou poderia.
Não tenho forças para entender
Meu coração sangra insatisfeito
E não devo ser clichê!
Você não gostaria disto
Você nunca foi comum
Seu tempo era outro
Seu coração era leve
E graças ao Bem Maior: Creio que és eterno
Não posso deixar que agora, qualquer lágrima...
Seja derramada: não neste momento de escrita
Ontem eu chorei como choraria por um filho
E torno a reiterar: não é clichê
Chorei, e passei mal. Nunca pensei.
Que choraria tanto. Sou sincera. Como fostes
Grande ator, e generoso amigo Leonardo.
Eras a fina flor... com percepção tênue
E no camarim daquela Mostra de Teatro...
Vi teu lado humano aflorado
Foi genuíno e verdadeiro, mui altruísta com todos...
Os teus competidores - as lágrimas agora ressurgiram...
Devo enxugá-las como homenagem ao teu belíssimo
E enorme coração. Dizer que não te esquecerei...
Soará repetitivo; E por isto afirmo: encontrar-nos-emos.
Em outro TEMPO; com nova roupa, e novos horizontes.
Flui de minha essência este momento... de saudade, porém
Esperançoso; você era vida, nunca morte!
A morte no seu caso é apenas uma ilusão!
Uma simples homenagem ao meu amigo caro
Leonardo Aranha.