Abraçando a ilusão
Caminhando eu vou pensando
Que o amor num pleno espanto
Da minha vida eu vi partir
Eis que um dia, de repente
O seu rosto, vi ausente
Esvair e me pungir...
Não sei como fui me abrir
E me expor, e me ferir
Logo quando esqueci
Como é tão bom sorrir
Sem motivos, nem porvir
Enxergando um precipício
Era lindo, meu abismo!
Atraído, fui ferido
Imaginando-me sofrido
E lentamente sendo extinto...