O JUSTO

O que me abate!

Aguerrida saudade de teu apreço,

Julgo que não mereço,

Constante obsessão ao que fizestes,

Não fostes fiel à gratidão cometida,

A ser destruída! Pela cegueira da ilusão,

Deixaste escorrer pelos dedos

Todos os segredos ao prevalecer

O medo da idolatria.

Revelaste ironias intermináveis

De tua arrogância.

Diante das circunstâncias, furtarás

De mim lágrimas vertidas,

Tão sofridas, causadas por tamanhas

Feridas, levando-me à enfermidade.

Te convença dessa maldade que a

Nós cometeras, por não teres semeado,

E sim desdenhado, levado à revelia.

Hoje emudeço com a consciência

Do que valho, menos mereço tua

Compaixão.

Ignorarei e chorarei em meu silêncio

Profundo, exausto da tirania,

Melancolia, enloquecendo-me nesse mundo.

Outrora, florescer adversidades a cada

Abraço glorificado por um sentimento

De infinda lealdade.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 16/01/2020
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