O JUSTO
O que me abate!
Aguerrida saudade de teu apreço,
Julgo que não mereço,
Constante obsessão ao que fizestes,
Não fostes fiel à gratidão cometida,
A ser destruída! Pela cegueira da ilusão,
Deixaste escorrer pelos dedos
Todos os segredos ao prevalecer
O medo da idolatria.
Revelaste ironias intermináveis
De tua arrogância.
Diante das circunstâncias, furtarás
De mim lágrimas vertidas,
Tão sofridas, causadas por tamanhas
Feridas, levando-me à enfermidade.
Te convença dessa maldade que a
Nós cometeras, por não teres semeado,
E sim desdenhado, levado à revelia.
Hoje emudeço com a consciência
Do que valho, menos mereço tua
Compaixão.
Ignorarei e chorarei em meu silêncio
Profundo, exausto da tirania,
Melancolia, enloquecendo-me nesse mundo.
Outrora, florescer adversidades a cada
Abraço glorificado por um sentimento
De infinda lealdade.