Desilusão
Perdida e sozinha, deixei-me levar
Por vãs fantasias... Promessas vazias,
Mergulhei de cabeça, me feri, senti dor...
Teimosa que sou, insisti, persisti...
Na louca aventura de amar, mas sozinha...
Onde estava o meu grande amor,
Nas horas em que chorei, que sofri, padeci?
Nas horas em que solitária, a tudo suportei?
Que espécie de amor afinal, eu senti?
Me fez prisioneira de tanta ilusão...
Foi “amor bandydo”... Foi doce “loukura”...
Também muitas vezes, foi só amargura!
Dos seres que teimam, insistem em crer,
Num amor que machuca, banal, passageiro...
Tentando torna-lo real e possível...
Amor que destrói que é feito de dor!
Dele não preciso, cheguei à conclusão...
Eu não sei rimar Amor & solidão...