Severina a Poetisa
Penando numa “sina severina”
Dei-me ao mundo prazer com maestria
Meretriz, exalando a poesia
Vi na noite, sua face tão ferina
Vi na vida, uma ave de rapina
Pus em rimas a dor e desventuras
Troquei pão por meus beijos em torturas
Fiz dos versos, meu amante comovido;
O silêncio da noite é quem tem sido
Testemunha das minhas amarguras.
OBS: Os dois últimos versos é um mote citado pela própria Severina Branca em uma cantoria que se realizava em São José do Egito.