QUAL O PREÇO?
Quanto vale um amor que se aprofunda em prantos,
Numa infinda madrugada, gélida, insana e infeliz?
Insólitos goles de amarguras em taças pelos cantos,
Ainda a desventura da procura de minha flor-de-lis...
Sombrios ais que me invadem a mente em melancolia,
E esta incerteza de te encontrar, amor, em liberdade!
Os pensamentos turvos, a vontade e a alma, vazia...
Eu cá, cambaleante e sóbrio, ainda grito: Igualdade!
Para os nossos sentimentos de desilusão, e, a ilusão,
Penetra novamente em meu ser e sinto tremores...
Ao léu, no céu... Sem calma, perdi todos os amores!
É o choque entre o preço a pagar e a pura confusão...
Do que vivi e ainda o que virá! Posto que é incógnita,
Pois sei que levarei para a eternidade, essa dor infinita!
Aqui, hoje, 14.07.2012
10:06 [Manhã]
Estilo: Soneto