A mancha

Na "malha fria", um borrão de tinta escorria.

Tamanho desastre foi derrubar o tinteiro cheio.

Esfregava com água e sabão, só sujava as mãos.

Tentara de tudo e não havia produtos que limpassem nem com toda aquela esfregação.

A mancha tomava conta!

Disforme, sem brilho, sem arte...

Só restava a pena sem tinta para escrever, os dedos sem "couro" por obsessivamente esfregar e a mancha que jamais sairia de uma "malha" tão fria que para mais nada servia.

Michele Valverde
Enviado por Michele Valverde em 06/12/2019
Código do texto: T6811975
Classificação de conteúdo: seguro