Pessoas morrem sim de amor
Existem alguns dados que comprovam que o corpo entra em colapso quando passam por uma onda de choque muito grande.
A morte de um ente querido.
A perda de um animalzinho.
Ser demitido do trabalho.
Coisas que não parecem nada banais por terem sua importância na vida.
Mas desde quando o amor se tornou tão insignificante que morrer de amor não seja plausível?
Seu peito dói de verdade com perda, você sente que o ar não entra em seus pulmões, você chora até sentir que o mundo vai acabar e aquela tristeza nunca vai embora.
Palavras ruins jogadas, ausência de empatia, a sensação de insuficiência e a própria autoestima jogada no lixo.
O que levou a humanidade acreditar que o amor não seja capaz de matar alguém?
Quando a decepção é grande, seu corpo tem inúmeras formas de reagir ao impacto emocional.
Você pode ter um infarto. Pode desenvolver depressão. Sente a garganta apertada. Ter uma queda de imunidade.
E é uma causa tão plausível em questão de saúde. Você se doa ao amor, você se entrega, se dedica, faz o possível para que ele aconteça e o mundo pode não entender o quanto isso dói, pode te dizer que não vale a pena chorar por um homem ou por uma mulher, mas só você sabe a dor que é perder alguém que ainda existe, perder alguém que ainda ama.
Então, pessoas podem sim morrer de amor, passar anos doente sem saber das causas, sentir coisas inexplicáveis e desesperadoras tudo pela decepção de um amor.
Amor é tanto remédio como doença, e nunca sabemos se ele virá para curar ou para terminar de matar.