Sem nome
Sem nome
Sem norte, sem leste, sem sul
Negras agora, as nuvens antes azuis
Constantes abalos emocionais
Aprisionam-me cada vez mais
As brisas calmas outrora
Hoje constantes vendavais
No porto da minha solidão
A eterna insônia que não se vai
O amargo no peito, não se desfaz
O grito silencioso me desfalece
A alma sorridente antes, agora em timidez
Cavalga nos grandes precipícios de vez
A luta constante e muito dolorida
Não encontra no peito guarida
Na escura e temerosa tempestade
Soa num grito, pedido de socorro