CHUVA DE AGOSTO

Quando um sentimento se esgota,

Não tem mais jeito,

É como um rio caudaloso,

Que veio à tornar-se seco.

E sua sequidão matou raízes,

Deixou a terra seca,

Alguém ficou sozinho,

Da rosa ficaram só os espinhos.

A chuva cai e molha o meu rosto,

É chuva de agosto,

Não há outra explicação,

Passando o inverno chegará o verão.

Tudo não passará de lembranças ruins,

Pois é algo que não está sob o nosso controle,

Que deixa marca, que não se espera,

São coisas que o tempo cura e o amor supera.