OS SEM ABRIGO

Esses mártires da sociedade actual,

Que são objecto de marginalidade

A que são votados, ofensa brutal

Que nem parece ser uma realidade.

Não têm culpa de tão triste caminho

Que seguem sem saber seu destino,

Sem forças e muito desmoralizados,

Consideram-se seres marginalizados.

Onde esta a democracia que é cega

E não quer ver esta triste realidade,

Deixando os sem abrigo na falésia

De um precipício, triste fatalidade.

Por egoísmo das elites tão abastadas,

Os sem abrigo passam fome e o frio

Das noites gélidas do penoso inverno,

Que são como vivessem no inferno,

Afinal o que é que o 25 de Abril trouxe,

De positivo, com mais dos sem abrigo,

Cruel sinal de insucesso e dum fosso

Brutal entre os sem abrigo e os ricos.

O Chefe supremo dos portugueses,

Deverá providenciar a erradicação

De tamanha injustiça e diabolização,

Que é imperioso e nossos desejos.

Ruy Serrano - 09.11.2019

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 08/11/2019
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