"ora, fogo.."

"Fora de casa sois pinturas; nos quartos, sinos; santas, quando ofendeis; demônios puros, quando sois ofendidas; chocarreiras no governo da casa e boas donas do lar quando na cama."

(Otelo) Ato II - Cena I

...

qual redenção esquecida?

ávida, e. flexionada?

área de percepção ao rumo de vácuo.

deve,

fibrilar o incêndio de rua nua por

encanto

pode um galho sem ar, ora, elevar-se ao céu?

pátria e lugar,

qual confraria dos anjos em gestos concisos de distância

ora, pode um pouco da tarde aos olhos imersos, por não conter-me,

luz?

qual homem por inteiro ou

igual

mente

carrega a minha,

madeira

sob penas listadas de chuva e curvas

ou abaixo da terra que te conter

serve bandeira de caos ao custo alivio trepadeira

oh!

cálice pouco pra encher-me desta prata

ao veneno sem lamento de um dia por outro qualquer

sendo

equilátero por decrescido terreno

ora ponta solta que não vai

que

não entende por que cai

mas

quer

chegar ao fundo deste poço-lodo pra subir ora.de lá

ora, cuspindo o sumo podre destas rédeas

ora

sendo em mãos recicladas qual dor retratil e lancinante

ora

a subir,

todo o degrau dos imperfeitos

mas

assim sendo, homem-humano

descendente destes e por exclusão aos sépticos

tão

estes in.completos, e:

ainda em trevas, acesos

a

servirem-se de nódoas próprias em rumo desuso a exacerbarem-se

de rodas inscritas por vitalidade consumida de outréns

ora, prato e mesa repartida, em

mera colheita e recreio dos injustos

impuros por fixa-consumação

ora, espécime por auxílio

por

canto pouco e

desunido

por

litro lodo de veneno gasto

ora,

repartido,

também...

vê á clareira aberta em lume do sol a foguear

ora,

sente o calor insano dos teus pés, e te diz...

quer voar?

quer um

pouco deste ar e abrigo?

ora,

então

apague-se.

reze aos "anjos" por uma chuva...

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 01/10/2019
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