"preferida,"(lm)
"Fora de casa sois pinturas; nos quartos, sinos; santas, quando ofendeis; demônios puros, quando sois ofendidas; chocarreiras no governo da casa e boas donas do lar quando na cama."
(Otelo) Ato II - Cena I
...
máquina da preferência
hábito que não intervém
fosse linha que te contasse
e seria prece de si, também
teatro da tragédia e febre
é linho alvo de exercício vão
desceria ao teu curso, porém
deixaria de te ser em ilusão
e cobre-te o rosto, preferida!
não me deixe cair em presença
acaba com a voz que te ouve
desvia a cura desta tormenta
é inferno da noite que repete
ou à acusação de mão em riste
por lâmina, conflito e tentativas
é exclusão da cena que te desiste
um mundo, sim! que te descende
um exato conto de dilúvio e fim
daquelas água que correm soltas
em quedas que te levam de mim
jaz o corte que te alivia.. e serve,
por culpar os teus laços despidos
por ensaiar-te em dias deixados
em carta fria da qual te dissipo..
é livre este gosto de te desejar
qual vontade acesa do tempo vil
que te rege, te elege e despenca!
é fogo consorte em letra e pavio
..a acender/acender..