"preferida,"(lm)

"Fora de casa sois pinturas; nos quartos, sinos; santas, quando ofendeis; demônios puros, quando sois ofendidas; chocarreiras no governo da casa e boas donas do lar quando na cama."

(Otelo) Ato II - Cena I

...

máquina da preferência

hábito que não intervém

fosse linha que te contasse

e seria prece de si, também

teatro da tragédia e febre

é linho alvo de exercício vão

desceria ao teu curso, porém

deixaria de te ser em ilusão

e cobre-te o rosto, preferida!

não me deixe cair em presença

acaba com a voz que te ouve

desvia a cura desta tormenta

é inferno da noite que repete

ou à acusação de mão em riste

por lâmina, conflito e tentativas

é exclusão da cena que te desiste

um mundo, sim! que te descende

um exato conto de dilúvio e fim

daquelas água que correm soltas

em quedas que te levam de mim

jaz o corte que te alivia.. e serve,

por culpar os teus laços despidos

por ensaiar-te em dias deixados

em carta fria da qual te dissipo..

é livre este gosto de te desejar

qual vontade acesa do tempo vil

que te rege, te elege e despenca!

é fogo consorte em letra e pavio

..a acender/acender..

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 25/09/2019
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