Arte É A Dor
Esse meu azul sangrar
Que mancha precisamente
No rastro da esferográfica
Que me abre pulso e mente
Que essa dor irá parar
Junto com o sol nascente
Mas não para mas não passa
Já não há mais nem volver
Quanto mais garrancho traço
Mais há dor a se verter
Quem espalha paz nas rimas
Só ensina a se perder
Seja sangue garranchado
Seja a dor na encenação
Ou ferida em tela branca
Canto choro da razão
Venha a nós o Vosso Reino
Arte é a dor da Salvação