Livre das amarras
Livre das amarras
Quisera eu estar livre das amarras que criei.
Da prisão que me tornei.
Me tranquei por dentro.
Triste em pensamentos.
Angústia que consome.
Me afogam em lágrimas profundas.
Sem ar, sem esperança, presa a uma desilusão profunda.
Quieta no meu pensar,embusca de uma luz no começo das idéias.
No sorriso estampado que ilumina.
No olhar doce me indicando a saída.
Na mão estendida, que nunca vem.
Presa estou nas amarras que eu criei.
Ninguém tem a chave desse portal da escuridão.
Nem tão pouco uma lâmina para o corte dessas amarras.
Pois apesar de presa, ela é inexistente.
Apesar de me prender fortemente;mas que todas as correntes.
Eu me sinto impotente.
Pois não sei desfazer os nós da minha mente.
E enfim me libertar dessas amarras, que me fazem morrer lentamente.
Rio de Janeiro 11 de setembro 2019
Vania Araujo
Chris lopes