"afora isto, sou.."
"(...)O coração em dois me partes. Jogai fora a metade que não presta, para com a outra parte serdes pura."
(Hamlet) Ato III, Cena IV
...
este brilho que te cobre e aceita
esta oferenda da queda que te ceia
ou à curva da manhã mais íngreme
dos hábitos altos de tê-la em crime
vê esta proporção! é fogo de querer!
ou elegia da palavra afiada em morrer
e viver por você! em cada página fria..
incinerando aos olhos vistos à fé ilícita
jaz a volúpia em prantos por não se curar
em lápide da manhã cujo o nome, não será
nem ontem, ou um pouco de sombra ao sol
pois traz a lábios descrentes, a fome de anzol
tal à sede presa em definir-se em primeira dor
neste sonho de mesa a servir-te inteira, meu amor