Ininterrupta

Ininterruptamente, eu desliguei o interruptor.

Seca e silenciosamente, de repente.

Sem pensar, sem falar, quando vi, tinha apertado.

Um pós-ato assombroso, galhos secos arrancados da carne desbotada.

Sem sangue, nem lágrimas, nem culpa.

Liberdade espontânea e dolorida, reverbera o horizonte em vista.

Eu apaguei sem ver, de repente vi, e apagou.

A luz bruxoleante e Extinta do energúmeno amor.

Poeta de Borralho
Enviado por Poeta de Borralho em 30/07/2019
Código do texto: T6708646
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