ESPECTRO.
Com os fragmentos da nossa história, partirei.
Não sei para onde devo ir, meu “destino” foi decapitado por uma promessa.
Degolei minha alma por uma jura inconsistente e mortífera.
Dê-me morfina, amor.
Apesar do incerto caminho, não temo um espectro noturno.
O espectro da solidão se faz presente, ele povoa meu ser, outrora, ermo.
Um deserto preenchido por uma lisérgica sensação de amargura.
Eu fingi que tudo bem, mas desmoronei.
Padecimento, se afaste!
Conto de fadas... Você se alastrou deixando seus males irreversíveis.
Dor, sua jactância se mostra insuportável.
A bazófia dessa história é maquiavélica.
Entendo sua postura, mas ela é devassa.
Insensatez, vá embora!