"waiting.. waiting for,"
"Tão fiel fui ao glorioso ofício,
que perdi o sono e a saúde."
(Inferno) Dante Alighieri
...
um descaso e um aparente conto de espasmos
ao teu ventre que te elege a minha toda aflição
ao alpendre sem um crime anexado do teu lado
do teu gosto e do teu forro em tecer-te, inundação
ao dissidente teatro perene de uma fala deposta
ao ato continuado e pincelado às turvas linhas de si
mero corpo docente! direi: mera cena vil e de costas
é mentira! é uma ilha de cartas cerzidas à pele daqui
fossem-lhe tábuas de construir-te o sótão, e ficava lá
fossem-lhe às rédeas de domar um dorso teu e, tentaria!
noites.. dias.. quais tempos lhe parassem às tuas guias
tuas manhãs intempestivas, tua cama arredia, a tua boca
mesmo que te fossem mãos a baterem-te o portão e roupa
mesmo que te devolvessem à primeira forma que te há,
eu mesmo,
te tentaria outra vez
...
parte II - "Por acaso,"
- e eu desfiaria cada página alheia, ao meio-têrmo que desapeguei!
- e eu hesitaria aos melhores dias de um qualquer rastro e lembrança..
histórias criadas(eu sei), eu acreditaria! e todas minhas! curas e leis. destas mesmas peças onde preteri-te a ruir em próximas-esperanças da toda memória presente que te provoco ao pouco hábito de negar da palavra acima de outra culpa prostituta ao selo que te bem apregoou ao inferno, aos épicos e livros de lados em ensaio de cartas altas de ar e à falta.. à lima da tua porta que afasta o tempo curto que não te sou ah.. comédia da vénia morta e torta às avessas linhas que a delegam! ao insulto! ao nome em desuso qual doença e absurdo pelo "não ser" ao meu todo-púlpito onde declamei-te "meio-dia," e agora nem é.. nem é o caminho, nem é a minha ilusão ou até exílio, diria: fogo, sequer ou seria.. isto? um declínio mal-visto em porções ao ilícito de "se ter?" teu nome que deixei, e. à queda do corpo e (todo)pacto de não(te) lembrar!