Cinzas do amor
 

Do amor que em nós ardia
Chama acesa que fulgia
Cintilam almas frias e vazias
Corpos sem desejos e alegrias.
 
  
Outrora  amantes intensos...
Desejos incontroláveis, incandescentes
Vivemos  o  melhor da existência
Mas, o tempo roubou-nos a  essência.
 
 
Restou  o afago do doce fracasso
Da paixão que já não incendeia...
Restos de um amor que virou coisa feia
E a triste solidão que  em nós campeia.



Interação ao poema de Jota Garcia. Amor, chama que arde.