A alma dispersa, dolorida,
Puxo o ar, que demora a chegar,
Procuro uma saída, um escape...
Olho para o lado tentando te encontrar,
Preciso me movimentar,
Sair da inércia, ou do contrário a morte vou abraçar...
Talvez seja um alívio, sei lá...
Neste instante a alma grita, dói...
Saudade de um sentimento...
Que parece ter acontecido ontem,
Mas ao mesmo tempo parece distante...
Algo como o século passado,
Deixando a alma, como a pele tatuada,
Marcada com a palavra amor...
Hoje me pergunto o que sobrou?