QUE SE DECIFREM AS METAFÓRAS
A esperança é que se decifrem as metáforas
Que nos levam ao esquecimento
Tirar o medo do rosto
E falar palavras que cortem o previsível
Que incendeia nossa voz
E crava um punhal na nossa carne
A vida é assim
Vamos seguindo sempre temendo alguma coisa
Atá que um dia o medo
Seja uma coisa desinventada na parede da memória
Se transformando em perplexidade, lágrimas e cinzas.