Atordoada
Queria registrar no papel
Letras inspiradoras e doces
como o mel
Quem sabe olhando o céu
me inspire e grave nas retinas
do tempo
flagrantes movimentos
de amor e pertencimento
para um porvir de
acolhimento.
Queria fazer um barquinho de papel
soltar no riacho
deixar fluir sem ver o estrago
que as vultuosas águas
no decorrer do trajeto
fariam no meu brinquedo
que vaga sozinho ao léu.
Queria falar de tudo em verso e prosa
ser mais suave e colorida do aquela rosa
mas que nada, desventura aqui tão imperiosa
cria somente letras desbotadas
que aqui registro nesta lira atordoada.
Sempre com carinho e beleza em versos,
Poeta Olavo
Tempos de tristeza e desventura
Acontecem trazendo agonias
Faça disso uma bela aventura
Para criar suas poesias
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