Decisão de desamar
Latejam-se na face lágrimas salgadas e quentes,
retratam a separação dos anjos da vontade
no silêncio de certa enganosa liberdade
que nos deixa, tristemente, só.
Por desacreditar, choro de alegria,
eis minha auto alforria,
desejo de achar-se em nova esperança.
O amor...
meu amor feroz e inaudível aos meus carinhos
e, que, mansamente, brinca e foge, nua de timidez...
até do corpo nu, escultural e, esplendidamente,
cedido à tudo da vontade dos meus desejos.
Poema inédito (14/04/2019)
Paulino Vergetti