KARAJÁ 207

Um som suave invade o recinto

Dentro de uma redoma esquecida no tempo

Fugindo de si

Ali está

Medo? Culpa? Fuga?

Um grito embriagado confunde a ré

Um sussurro fúnebre silencia a vítima

A fadiga

O tic tac do relógio paulatino

Onde estou? Quem sou eu?

Será o fim de uma aliança antiga ou o início de de desejo ilusório?

Bog... God...Dios... Dio...

Sentiu vergonha

Queria somente saber onde está a chave do seu coração

E, só assim encerrar essa balbúrdia mental que confunde o seu estado de espírito

Vem Yeshua, acalentar essa alma ferida!

Meire Cavalcante
Enviado por Meire Cavalcante em 02/04/2019
Reeditado em 08/04/2020
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