E QUEM SABE, AMOR...

Eu regava rosas no seu jardim

Observando de longe seu sublime sorriso

A mais bela rosa que eu queria regar.

Sua boca rosada com batom vermelho

Só queria um beijo roubar.

E quando passava em frente a janela

Com aquele vestido azul

Meu corpo tremia de vontade

De apertar-te contra o meu corpo.

Eu vi você crescendo

De uma bela jovem se tornou uma deusa mulher

E vi você partir para os braços de outro

Fazendo-me encontrar com a solidão amarga

E uma saudade louca do que nunca vivi.

O tempo passou

Mas a ferida não cicatrizou

As vezes parece curado,

Mas ainda há dor

E quem sabe...

AMOR.

JOEL MARINHO