Once Upon a Time
Paredes...
Sólidas...
Corpulentas...
Cravadas...
Tangíveis paredes...
Alicerçadas na história,
Cravadas com desilusão,
Rebocada de sentimentos...
Turbilhão de sentimentos.
Muralhas...
Levantadas por auto-defesa
Sob um corpo receoso... Perdido...
Localizada no Meridiano dos desejos;
Na rua dos itinerários.
Tu és o destino...
Dono de uma aparência lapidada.
Uma beleza que excede as formas,
Além dos gestos e sorrisos
atravessa e se instala em mim.
Invisível a olho nú...
Talvez, coisa de santo que bate;
Signos que se complementam;
Cosmos que traçam e torcem;
Ou, simplesmente, nós que se encontram
Descobertas...
Sentimentos profundos:
Amizade, cumplicidade, ternura...
Aquilo que os olhos não enxergam.
Vontade de ser e estar juntos!
Momentos...
Para saber e achar o que se procura
Levando em conta o tempo, a família, a vida;
Além dos muitos sonhos a se realizar...
Conscientes de que não podemos receber menos do que merecemos.
Novo ciclo...
Necessário para aproveitar e sugar tudo que há de bom.
Recarregar as energias,
Terminar lista de filmes,
E quem sabe até se reencontrar..
Encontro pessoal...
Que nos fazer enxergar novas coisas
— nítidas e despercebidas —
De esvaziar toda confusão
e sanar todas as dúvidas.
Proficiente intervalo...
De abraços calorosos,
sorrisos que fazem ganhar o dia,
do cafuné inesperado,
E das mensagens diárias aleatórias.
Reencantamento...
Que aceita o que não conseguiu-se aceitar,
Que ama o que não conseguiu-se amar,
Que descobre aquilo que tentou-se esconder,
E resolve o que deixou-se para o agora.
Com o coração mais feliz e maduro...
Decidido a lutar,
A misturar os medos,
Ensinar o caminho,
E dividir nossa vontade de viver algo nosso.
Confissões do coração...
De quem pode vir a sentir falta.
E depois de tantos reencontros
Decida pousar no mesmo lugar.
Mas por hora...
“Alcemos vôo”
“Nos encontremos”
“Vivamos e escrevamos”
ERA UMA VEZ
fevereiro/2017