Falsa inspiração...
Às vezes,
vírgulas,
um ponto,
dois ou três,
nada mais que isto!...
Ilha perdida
em meio a um mar
de interrogações,
lacunas,
indagações sem palavras,
olhos sem rosto...
divago por entre
páginas vazias,
poesias inúteis,
emaranhado de falsas filosofias,
que me fazem dó...
Queria a todo custo,
sem dor ou pena,
gritar a vida
num poema
revelado
talvez, no estertor
de um susto...
Por estradas cansadas caminho
com meus versos enclausurados
num deserto de almas
mar cinza de solidão...
Até quando
sentirei na pele tudo isso:
Pequenas alegrias,
tristezas colossais,
amigos que se vão num sumiço
entes queridos que não voltam mais...
Até quando, essa vida errante, cigana
aqui, ali,
em lugar algum...
Mala cheia de recordações.
Amores tardios.
Corações vazios.
Idas e vindas
entre rubros entardeceres...
Com o coração nos olhos
e o pensamento nos braços
sou ao mesmo tempo,
luz, lago, silêncio e cansaço
perdido entre minha poesia
que chora,
que dança,
que ri;
Que lamenta noite e dia
a vida que não vivi...
Às vezes,
vírgulas,
um ponto,
dois ou três,
nada mais que isto!...
Ilha perdida
em meio a um mar
de interrogações,
lacunas,
indagações sem palavras,
olhos sem rosto...
divago por entre
páginas vazias,
poesias inúteis,
emaranhado de falsas filosofias,
que me fazem dó...
Queria a todo custo,
sem dor ou pena,
gritar a vida
num poema
revelado
talvez, no estertor
de um susto...
Por estradas cansadas caminho
com meus versos enclausurados
num deserto de almas
mar cinza de solidão...
Até quando
sentirei na pele tudo isso:
Pequenas alegrias,
tristezas colossais,
amigos que se vão num sumiço
entes queridos que não voltam mais...
Até quando, essa vida errante, cigana
aqui, ali,
em lugar algum...
Mala cheia de recordações.
Amores tardios.
Corações vazios.
Idas e vindas
entre rubros entardeceres...
Com o coração nos olhos
e o pensamento nos braços
sou ao mesmo tempo,
luz, lago, silêncio e cansaço
perdido entre minha poesia
que chora,
que dança,
que ri;
Que lamenta noite e dia
a vida que não vivi...
Maringá, Inverno de 2014.