Renúncia
Não esperes muita coisa de mim
a não ser a fortaleza monótona e vazia
que contorna teus sonhos pueris...
Nada te posso prometer
nem revelar a fonte de lampejos
onde, de alguma forma,
possas alimentar ilusões perdidas...
Construo pensamentos de ausência
para que,
na perenidade dos dias,
cada vez, possam cercar-me mais de ti...
O eco dissonante de minha passagem
permanecerá para sempre
enclausurado no silêncio
das distâncias impossíveis
que demarcam translúcidos
o teu corpo e o meu...
E, com premeditada e nostálgica dor,
pouco a pouco,
me afasto do teu olhar...
Vinhedo, Verão - 20 de janeiro de 2012.
Não esperes muita coisa de mim
a não ser a fortaleza monótona e vazia
que contorna teus sonhos pueris...
Nada te posso prometer
nem revelar a fonte de lampejos
onde, de alguma forma,
possas alimentar ilusões perdidas...
Construo pensamentos de ausência
para que,
na perenidade dos dias,
cada vez, possam cercar-me mais de ti...
O eco dissonante de minha passagem
permanecerá para sempre
enclausurado no silêncio
das distâncias impossíveis
que demarcam translúcidos
o teu corpo e o meu...
E, com premeditada e nostálgica dor,
pouco a pouco,
me afasto do teu olhar...
Vinhedo, Verão - 20 de janeiro de 2012.