Insensatez
Força, febre, cotidiano.
Tensa é a tez do mundo insano
Enrugada nos mil sóis da boçalidade.
Quanta iniquidade!
Chafurdam na lama da obscuridade
Intentam, sedentos, contra a humanidade
Sabedores da herança infernal
Que os aguarda no pós abissal
Sedentos de fé e de vida
Cega anda a massa desvalida
Clamando justiça sem eco.
Futuro nebuloso e incerto.
Insone se vira na cama
Não ora, só chora e reclama
Pelo pai e pelo pão
O pobre não vê redenção!
Trabalham por ontem e por hoje
Escravos modernos
Dos homens de terno
Com siglas que camuflam seus nomes.
Demônios congressistas,
Nazistas, fascistas,
Ludibriam incultos e incautos
Adornam o planalto.
Movidos por ganância
Ardís em votos, que matam a esperança
Daqueles que não acreditam mais
Queremos paz!