Quando olhares as mãos que carrega o anel que te dei
E perceberes as marcas que em vão te deixei
Perceberás, ainda que tarde, o amor que tiveste
E com desdém jogastes ao além
 
Se o ouro, eterno metal valido,
não lhe valem as notas que gastei
Valeram-me as noites de insônia
E fantasias veladas que sonhei
 
Quando era puro o amor que a ti entreguei
E o sonho virou pesadelo
Jamais sentirás nos lábios
 A doçura e sensatez que a ti dediquei
 
O anel que então te falei
Um dia como tudo é finito acabou.
Sem o anel, sem os dedos, sem o amor,
Tudo era vidro e agora se quebrou.

 


Referênci da foto:
https://www.google.com.br/search?q=Anel&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiun6fk1JbgAhWkILkGHTgvAGkQ_AUIDygC&biw=1008&bih=595#imgrc=homBVr_On0gmWM:
Silvinhapoeta
Enviado por Silvinhapoeta em 30/01/2019
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