CAI O PANO

O teatro esta vazio

O eco das batida do meu coração

Ecoa entre os acentos

E os fantasmas de outrora se fazem presentes

No balançar das cortinas

O palco agora jaz abandonado

A poeira cobre todo o ambiente

Que por dias foi de felicidade e esplendor

Já não há mais risos no ar

Nem palmas, nem bis

Os cartazes rasgados

Espalham-se pelo chão

Amontoados com restos de bilhetes

De apresentações premiadas

De balés e óperas

Hoje

Vazio está o palco das minhas emoções

Vazio está a coxia das minhas sensações

O ator principal deixou a companhia

O ato se encerra antes do fim.