OCASIÃO
Nas sombras da noite
Teu rosto
Virou cinzas
Holocausto
Na minha retina
O tempo calou-se
Nossas conjunturas
Nossas fronteiras
Perdidas
Na cinza daquelas horas
Nas sobras aos montes
A fadiga
Retratos de mim...
O fim reinicia e de novo é sempre
O tal mesmo o fim.
Nas contas da sorte
O azar fez-se amuleto
Bagagem de mão
Nunca esquecer-te
Nunca estopim
Nas mortes de nossos dias
Ainda que fosse minha
Nunca seria.