TARDE DERRADEIRA
Trilhas tortas pelo mundo incerto
Em pedras acuadas pela solidez
Enquanto a maldade em magma
Entra em erupção em teus olhos
O sangue seco, mancha se apagando
No asfalto pálido de dor e resistência
As coisas que estão ainda sem sentido
Não adormecem na felicidade genuína
Vejo o vento úmido varrendo a testa
Da batalha que se trava em poeiras
Desalinhando o horizonte distante
Enquanto se tece a forca sumária
Acontece em verões desacreditados
Pelos pássaros cansados na praia
A decepção amarga todo o homem
Que busca abocanhar o sol inteiro
Eu mastigo o último raio disponível
Na tarde derradeira do meu trilhar
O ocaso afugenta a verdade silente
Na poesia pulsante em meu peito
Trilhas tortas pelo mundo incerto
Em pedras acuadas pela solidez
Enquanto a maldade em magma
Entra em erupção em teus olhos
O sangue seco, mancha se apagando
No asfalto pálido de dor e resistência
As coisas que estão ainda sem sentido
Não adormecem na felicidade genuína
Vejo o vento úmido varrendo a testa
Da batalha que se trava em poeiras
Desalinhando o horizonte distante
Enquanto se tece a forca sumária
Acontece em verões desacreditados
Pelos pássaros cansados na praia
A decepção amarga todo o homem
Que busca abocanhar o sol inteiro
Eu mastigo o último raio disponível
Na tarde derradeira do meu trilhar
O ocaso afugenta a verdade silente
Na poesia pulsante em meu peito