Ruinas
É esse o caminho para o esquecido?
Para aquele no qual iremos culpar?
Tudo continua o mesmo, não há descanso
Minhas lembranças se apagam lentamente
Silencioso como uma lápide
Onde encontro minha voz interior
Prelúdio de descanso eterno
Velas iluminam a casa abandonada
Uma neblina mórbida seduz
Cantos de almas por ali perdidas
Coral de gerações em declínio
Sombras se espalham para me ouvir
Olhos me vigiam para não correr
Nessas ruinas do meu passado
Espelho relatam minha memória
Sem razão para ascender
Vagando pelos escombros do que fora um martírio
Sou aquele no qual continua o mesmo
Naquele lugar todos nós encontramos o descanso
A terra se apaga na mais pesada escuridão
O amor, teve sua época
Para mim, ainda encontrar