“Embriagado pelo ócio”

 

 

Mergulho, algumas vezes, nas profundas e infames águas frias da solidão...

 

Envolvido, sinto todo meu corpo em descanso, a umidade, torna-se uma nova sensação...

 

O ócio que em mim surge, cresce com vigor, mistifica-se no meu ser, torna-se proteção...

 

Aos poucos sinto, que ali devo permanecer, mas súbitos gritos soam, uma suave canção...

 

Embriagado em mim mesmo, em minhas inertes sensações, assim imploro, a cada instante, libertação...

 

 

Gildênio Fernandes

Gildênio Assis
Enviado por Gildênio Assis em 15/09/2007
Reeditado em 24/03/2008
Código do texto: T653785
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