“Embriagado pelo ócio”
Mergulho, algumas vezes, nas profundas e infames águas frias da solidão...
Envolvido, sinto todo meu corpo em descanso, a umidade, torna-se uma nova sensação...
O ócio que em mim surge, cresce com vigor, mistifica-se no meu ser, torna-se proteção...
Aos poucos sinto, que ali devo permanecer, mas súbitos gritos soam, uma suave canção...
Embriagado em mim mesmo, em minhas inertes sensações, assim imploro, a cada instante, libertação...
Gildênio Fernandes