Capit(a)lis(mor)

O amor é capitalista,

Se vende em prosa e rima.

Poesias que falam dele,

Ao capital se rendem.

Romances, paixões escondidas,

Livros com títulos ardentes,

Lotam bancas, mercados e livrarias,

Mal sobra espaço para se vender o que sente,

Poesia nua e crua,

Extraída da alma,

Que mostra verdades,

Detesta mentiras.

Se estás machucam teus olhos e ferem teu coração,

Perdão.

Só sei escrever desta maneira,

De forma vezes crua, outras confusas, intensas.

Minha mão segura o lápis sobre o papel,

E a mente trabalha com a rima,

Construo a mim neste momento,

Não importa a história,

Se real ou fantasia,

Podem não agradar a sua alma,

Mas neste momento, sou egoísta,

Só me preocupo com a minha.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 14/12/2018
Código do texto: T6526937
Classificação de conteúdo: seguro