"Porque é no impossível que está a realidade". Clarice Lispector, "Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres". p. 96.
Atinge em alma minha,
Seu ser, sua pele, seus ossos;
A lembrança do átimo amor
Onde não nasceu riso, mas dor.
O que tenho?
Apenas papel branco e solidão.
Deus nunca existiu e o nada
Abraça-me na poesia feita com lassidão.
Os transeuntes passam, os carros a vida passa.
A neblina do teu olhar, não
Cego sou hoje sem você
Oh,terrível rima feita na escuridão!
Que o impossível logo chegue
Que o nada dessa tarde me cubra
Fim, quero, da angústia
De me perder sendo ainda tua.
Atinge em alma minha,
Seu ser, sua pele, seus ossos;
A lembrança do átimo amor
Onde não nasceu riso, mas dor.
O que tenho?
Apenas papel branco e solidão.
Deus nunca existiu e o nada
Abraça-me na poesia feita com lassidão.
Os transeuntes passam, os carros a vida passa.
A neblina do teu olhar, não
Cego sou hoje sem você
Oh,terrível rima feita na escuridão!
Que o impossível logo chegue
Que o nada dessa tarde me cubra
Fim, quero, da angústia
De me perder sendo ainda tua.