Dedisti de amar!

Quando olhei para tua fotografia.

Foi como ver o mar

Pela primeira vez.

Um céu estendido de estrelas a brilhar.

Um luar cintilante

a me alumiar e me fazer sonhar.

Fiquei como criança,

Cheia de esperança.

Quando então,

Passamos a conversar.

Você sempre elegante,

Tua voz rouca com sotaque...

Foi me deixando louca de paixão.

Quando eu já não aspirava sequer pensava em me apaixonar outra vez. Tinha até medo!

Encontrasse o meu coração vazio preenchesse de amor,

Na tua boca eu era mais doce que os favos de mel.

Das abelhas eu não era a rainha, mas a princesa...

Parece que estou ouvindo tu pronunciar...

Princesa...

Fosse regando, regando... Até que o meu mundo de desilusão, decepção... Foi ficando distante.

Minhas noites já não eram insones. Tudo em mim mudou.

Do teu jardim: - sentia-me a mais bela das flores à escarlate rosa.

Quando de repente: Tua prosa tomou outro rumo!

Mas uma vez fui iludida.

Procurei chão e não encontrei. Quis fugir não mais existir.

Por quê? Comigo é sempre assim. Dor!

Voltei a sonhar,

Mas não vi se realizar

Desisti de amar!

Porque será que o amor não me encontra?

Mary Jun

Obrigada, mestre pela belíssima interação!

Só quando estamos prontos,

O amor se faz real...

Até lá será um conto,

De algum ser angelical...

Jacó Filho

PS.: Obra fictícia - apenas inspiração.

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 29/11/2018
Reeditado em 03/12/2018
Código do texto: T6514477
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