Diante da Morte
Não somos nada diante da Morte
Todos viramos lama podre em baixo da terra
Ali jaz, seu orgulho, a cor dos seus olhos
Seu dinheiro, seu ódio, seu amor e sua guerra
Se vivo, passou fome e frio ou teve fama e sorte
Tudo acabou alí, tristeza, aflição ou alegria
Foi encerrado na morte e seus ferrolhos
Ao final, não adiantou ser burro ou ter sabedoria
Ser rico ou pobre, bonito ou feio
A qualquer tempo, voltarás ao pó de onde veio.