Acre Bênção
O arrebatamento da razão arrefece à mediocridade...
O mundo das formas não comporta o enlevo da essência...
À busca do imponderável, faz-se à vida, arredia penitência,
O ser humano consigo mesmo, coalhando imaturidade...
Onde? Onde, o perfume das rosas, tão desejado?
Quando? Quando, de carinho ser-nos-á o sentimento?
O odor de toda dor, acre bênção de um reluzir aleijado,
Refrata-nos cinza, desnudando a alma, o tormento...